Portugal: Sintra
- As Minhas Fugas
- 16 de ago. de 2020
- 2 min de leitura
Sintra...vila Portuguesa a poucos Km de onde resido mas que, por diversos fatores, só recentemente tive o privilégio de conhecer e de me surpreender.
Situada nas Serras de Aires, Candeeiros e Montejunto, esconte o mais diversos encantos da natureza, arquitetura e gastronomia.
A Vila de Sintra é notável pela presença da sua arquitetura romântica, resultando na sua classificação enquanto Paisagem Cultural de Sintra, Património Mundial da UNESCO e tem recusado ser elevada a categoria de cidade, apesar de ser sede do segundo município mais populoso em Portugal.
O que fazer em Sintra?
Este foi o nosso itinerário:
Qualquer que seja o plano, um dia certamente não chegará, mas nada como começar no centro histórico com um pequeno-almoço revigorante, a antecipar um dia em pleno é sempre uma boa sugestão.
Na praça principal, começamos pelo Palácio da Vila com as suas duas chaminés tão caraterísticas, que outrora serviram de bússola para voltar a este ponto de encontro. Cada sala é decorada de forma diferente e tem uma história a saber, para além de o interior ser uma surpresa pois é um verdadeiro museu do azulejo, com aplicações desde o séc. XVI.
Nada como, em seguida, vaguear por entre as ruas e ruelas estreitas, lojas de produtos regionais que existem em todas as esquinas.
Visita ao Palácio e Quinta da Regaleira. É um palácio do séc. XIX, embora com uma aparência mais pitoresca, contem uma decoração que impressiona, repleta de simbologia.
Antes de começar a subir a serra, será melhor almoçar e optar por um bom restaurante na vila ou fazer um piquenique no Parque dos Castanheiros, um parque de merendas cuja entrada se encontra a meio da Volta do Duche.
Antes de entrar no refúgio botânico do Parque da Pena, passar pelo Chalet da Condessa D’Edla e subir ao Palácio que Richard Strauss apelidou de “Castelo do Santo Graal”, é imperativo passar pelo Castelo dos Mouros. É um testemunho da presença islâmica na região, construído entre os séculos VIII e IX e ampliado depois da Reconquista.

No topo, fica um dos palácios mais românticos de Portugal, o da Pena, uma reconstituição fantasiosa e revivalista, ao gosto do romantismo oitocentista, que se ficou a dever à paixão e imaginação do rei artista D. Fernando de Saxe-Coburgo Gotha, consorte de D. Maria II.
Caso não o tenha feito ao longo do passeio, e não deixe de entrar numa das pastelarias para saborear as famosas queijadas e os travesseiros, especialidades de eleição para um fim de tarde nesta terra de encantar.
Boa Fugas!
Comentários