top of page

Cuba: Havana

Roteiro de 3 dias em Havana:


Fizemos uma viagem de 8 dias por Cuba que começou pela capital Cubana, Havana.

Preparei tudo 5 meses antes da partida, transferes, hotéis e os passeios que pretendia fazer.


Antes de ir para onde quer que seja, faço sempre as minhas pesquisas. Tendo perceber como o país funciona, as precauções que temos que ter, enfim...não gosto de ir sem saber o chão que piso, então, rapidamente percebi que a melhor forma de converter o Euro em Cuc, é diretamente em Havana...eu troquei no Hotel.



Dia 1:

Partímos de Lisboa com destino a Havana, radiantes e desejosos do primeiro contacto com Cuba.


ree

Chegámos o Hotel Sevilha já muito perto da hora de jantar...já pouco tinham para comer, pelo que largámos as malas no nosso belíssimo e espaçoso quarto e perguntámos na rua, onde comer. Como sempre, o Português é sempre bem recebido em qualquer ponto do mundo. À porta do hotel, existem sempre resmas de taxistas, com os seus carros típicos para os passeios tradicionais pela cidade. Amavelmente, o Zé acompanhou-nos pela rua fora, em busca de onde comer. Levou-nos a um belo restaurante, bem junto ao hotel, nem foi preciso procurar muito.





Óbvio, aproveitou o momento e rapidamente fez-nos aquela lavagem cerebral e combinou logo connosco um passeio pela cidade, no dia seguinte.



Nota: O Hotel Sevilha faz câmbio de Euros em Cuc, como também vende cartões de Internet, diretamente na receção, sem ter que procurar muito.


ree


Já era tarde e não queríamos que o restaurante ficasse aberto somente por nossa culpa, então ficámos mesmo por pizza...rápida e maravilhosa e o prato do dia.





Em relação ao Euro, o Cuc não tem aquele diferença como notei na Tailândia...os preços até que não fogem muito do nosso.


Fomos super bem recebidos e tínhamos o restaurante por nossa conta, pelo que deu para tirar dúvidas e deitar conversa fora com o Senhor que nos servia.


Já passavam das 23h quando voltámos para o hotel.

A música e a dança, eram naquele momento, o motivo de atração. Muita animação e toda a gente super bem disposta.



ree





Estávamos cansados pelo que não demorámos mais que 10 minutos e fomos dormir.



Dia 2:


Tomámos o pequeno almoço confortavelmente e fomos bater perna para fazer o primeiro contacto com Havana. Delirei. Aquela música, aquele sol, os carros típicos sempre a passar, as cores esbatidas dos prédios antigos...tudo me fez sentir uma vibração incrível. Fez-me sentir, realmente, feliz!


Fomos caminhando, tirando aquelas fotos de sempre via pela Internet, em busca do desconhecido.





Nos meus primeiros passos pelas ruas de Cuba eu já pude constatar algo que eu já tinha informação: a pobreza é bem visível, a falta de acesso ao bens essenciais, como a água... é absurdo.


Tínhamos pouco tempo, o carro alugado esperáva-nos à porta do hotel para partir em aventura sobre 4 rodas.


Como o Hotel está muito bem localizado, enquanto os meus olhos percorriam toda aquela cultura espalhada por todos os cantos da cidade, em 3 minutos estávamos na praça central, de frente para o El Capitólio. Não entramos, ainda estava encerrado.

ree

Batemos em retirada e lá fomos ao encontro do nosso belo carro antigo para fazer a nossa tour (também existe com os bicitaxis - bicicletas estilo triciclo com um banquinho de dupla na parte de trás. São boas para trajetos curtos e funcionam também para locomoção normal, igual táxi).




ree

ree



Nota: se for fazer algum tour, negocie sempre! Assim como para pegar um táxi ou bicitaxi. Os primeiros valores ditos são sempre muito acima do justo.



Às 10:30 horas lá estávamos para começar o tour sobre a história da Revolução Cubana. Do ponto de encontro iremos ao edifício Bacardí, antiga sede da famosa marca de rum

Em seguida, passaremos diante de uma adega para conhecer como é a subvenção de alimentos no país. Além disso, conheceremos a relação existente entre o governo cubano com a igreja católica através da "Operação Peter Pan", na qual mais de 14.000 crianças foram levadas de Cuba aos Estados Unidos...Museu da Revolução, onde veremos o iate Granma, no qual Fidel Castro chegou do México e que foi utilizado na invasão da Baía dos Porcos. Vocês ficarão impressionado! Quando saímos do museu, passeamos até a fachada da Embaixada da Espanha.

A nossa próxima parada será no Capitólio de Havana. Sempre com o nosso Guia (incrível, chamava-se Uber) a explicar cada promenor. Levou-nos a ver a uma das árvores mais antigas do mundo, com 500 anos, junto à árvore do elefante.

Na avenida onde fica a residência de Fidel, não é permitido tirar fotografias, pelo que automaticamente e avisou para baixar o máquina. Encontram-se guardas a casa esquina. Loucura.

Quando chegamos à Praça da Revolução, vimos o seu emblemático edifício com a imagem de Che Guevara, uma das figuras mais significativas do movimento revolucionário. Terminaremos o tour às 13:00 horas de volta ao hotel.

Tour bem agradável. O Uber sempre atencioso e com o cuidado em explicar tudo o que se passava ao nosso redor.





Como o tour foi só no período da manhã, acabámos por voltar à nossa caminhada.

Fomos andando pelo Malecon até chegar ao final da avenida, onde fica o Castillo de San Salvador de La Punta, uma antiga fortaleza.


Quase na frente do Castillo, fica a Avenida Paseo de Martí ou Paseo del Prado, bem arborizada, com várias casas restauradas do século XIX.

Continuando pela avenida, você chegará a uma praça, com a estátua de José Martí.


Nessa praça, está o Hotel Inglaterra, inaugurado em 1875 e onde se encontravam diversos cubanos que defendiam a independência de Cuba da Espanha, dentre eles José Martí. É possível entrar para conhecer.


Ao lado do hotel, está o prédio lindo do Gran Teatro de La Habana.


Na outra esquina do teatro, está o Capitólio. O prédio é uma imitação do Capitólio de Washington D.C. (vale lembrar que Havana foi um balneário de férias americano até a revolução) e foi sede do governo até 1959. É aberto à visitação e é possível conhecer a antiga câmara dos deputados e a biblioteca.



Atrás do Capitólio, fica a Fábrica de Charutos Patargás. Por acaso encontrámos um funcionário do Hotel onde estávamos hospedados que nos acompanhou até lá, é a maior fábrica e mais famosa do país. É possível fazer uma visita guiada pela fábrica e ver a produção de charutos.


ree

Nota: É aconselhável comprar charutos apenas nas lojas das fábricas. Muitos ambulantes vendem charutos (apesar de ser proibido) falsos e/ou mais caros do que os ” oficiais”.


Em frente ao Capitólio e ao Parque da Juventude, ficam diversos carros antigos estacionados e é sua chance de matar a vontade de andar em um deles. Os mais conservados são bem caros, mas há taxis não oficiais em carros um pouco mais baratos.


Jantámos no Floridita, espaço onde foi inventado o Daiquiri e que era muito frequentado por Ernest Hemingway, até tem uma escultura dele no balcão. O Daiquiri é uma delicia e você tem que se controlar para não beber demais. A comida do lugar já não é tão boa, mas o ambiente é bom, com músicos tocando a noite toda.



ree


No caminho, passamos pela La Bodeguita del Medio, famosa por seu mojito. No lugar, há uma frase de Hemingway que diz: “meu daiquiri no Floridita e meu mojito na Bodeguita”.




Nas paredes há inscrições das pessoas que passaram por lá e aproveitei para deixar meu nome, claro.

A Bodeguita é vizinha da Plaza de La Catedral.


O tempo para conhecer Havana vai depender da sua vontade de entrar nos muitos edifícios do bairro, a maioria com algum tipo de museu. Nós só entramos na Catedral e no Palacio de Los Capitanes Generales. De resto, só ficamos andando pelas ruas e vendo a arquitetura.

As principais ruas, com as casas mais restauradas, são a Calle Obispo e a Calle de los Oficios.


Ainda em Havana Vieja, fica o Museo del Ron. Nós não fomos, porque não me interessou muito, mas depois descobri que o Museu, na verdade, é a destilaria da Havana Club, a marca de rum mais famosa de Cuba. É possível fazer um tour pela destilaria e depois provar o rum no barzinho.




O rum mais utilizado em drinks é branco (silver dry ou carta blanca). Não trouxe nenhum com medo de ficar retido no aeroporto mas acho que passa.


Se tiver interesse, todos os dias, às 21h, ocorre na Fortaleza de La Cabaña o cañonazo: vários tiros de canhões disparados por soldados das forças armadas, vestidos com trajes do século XVIII. A cerimônia lembra o período colonial, quando, ao final de cada dia, eram disparados tiros de canhão para informar os cidadãos que os portões da cidade seriam fechados. Nós não fomos porque já tinha recebido alguns feedbacks negativos de amigos, mas a cerimônia é bem popular.


Isso não quer dizer que nos livramos dos programas mico hahaha. Escapamos do cañonazo, mas fomos parar em algo pior: um show do Buena Vista Social Club. Não sei em que momento achei que aquilo podia ser legal. Imaginei que seria num antigo salão de baile do famoso clube, com uma banda tocando num palco, para vermos como eram os tempos áureos de Cuba. Não foi nada disso. O lugar era um restaurante, com o jantar já incluído no preço do ingresso. Alguns antigos músicos cubanos que tocavam no Buena Vista Social Club ficavam cantando e passando entre as mesas.


Outra rua que não pode deixar de conhecer é a chamada La Rampa, mais especificamente a Calle 23, entre o início da subida e a calle N. São várias casas típicas dos anos 1950, com velhos letreiros de neon.



ree

Se quiser esticar a noite, uma boate muito famosa é a Casa de La Musica, onde toca salsa. São duas unidades, uma no centro e outra em Miramar.


Completamente exaustos regressámos ao hotel. No dia seguinte, já iríamos para Varadero.


Boas Fugas!

 
 
 

Comentários


Não é mais possível comentar esta publicação. Contate o proprietário do site para mais informações.
Join our mailing list. Never miss an update

Thanks for submitting!

© 2023 by Fashion Diva. Proudly created with Wix.com

bottom of page